terça-feira, 29 de novembro de 2011

Von Neumann: um marco na história da computação


     Esse indivíduo deixou sua marca na história da computação com uma ideia aparentemente simples, mas que é a base dos computadores modernos, usada até hoje.
     Na década de 1940, o ENIAC consistia em uma das novidades do mundo dos computadores. Mesmo assim, pesava cerca de 30 toneladas, consumia 140 quilowatts de energia, e utilizava 18 mil válvulas! O trabalho com esse peso pesado era difícil, devendo-se manusear quantidades imensas de interruptores e cabos; programar computadores desta forma era árduo e lento.
Uma das pessoas envolvidas no projeto do ENIAC, John von Neumann, resolveu fabricar sua própria versão do computador. Tinha uma mente genial, falava muitos idiomas e era um especialista em ciẽncias físicas e matemática.
     A ideia de Von Neumann baseava-se na hipótese de que o programa de computador poderia ser armazenado em forma digital na própria memória do computador, junto com os dados. Além disso, ele propôs a substituição do método aritmético do ENIAC, no qual cada dígito era representado por 10 vávulas, por uma aritmética binária paralela.
     Basicamente, a Máquina de Von Neumann, como hoje é conhecido seu projeto inicial, possuia cinco partes: a memória (armazenamento), a unidade de lógica e aritmética, a unidade de controle (essas duas unidades formavam o "cérebro" do computador), e as portas de entrada e saída.
Fonte:
   TANENBAUM, Andrew S.
Organização estruturada de computadores. 5a ed. Prentice-Hall, 2006

Jobs ensina....

Nada melhor do que aprendermos com uma mente tão visionária e empreendedora. Jobs deixou algumas lições interessantes de vida e marketing, afinal de contas, a nossa vida é um grande produto que precisa ser muito bem gerenciado. Jobs mostrou que:

      1- Não deposite todas as sua esperanças na faculdade.
Jobs mostrou que o mais importante que diploma é o conhecimento. Para ele, um “currículo” montado não é condição obrigatória para o aprendizado e muito menos para o sucesso, pois ao invés dele se aplicar em ter excelente desempenho acadêmico, ele co-fundou a Apple.Nem precisa falar mais nada, não é?!
2- Nada de pensar pequeno.
Medo de mudar o mundo? Nada disso. Ter grandes metas e ser exigente consigo mesmo é super importante.
3- Viva no meio de craques.
Jobs procurava estar cercados de pessoas apaixonadas pelo que fazem, sendo assim também eram excepcionais em suas atividades. Afinal, escolher com quem se quer trabalhar e conviver é fundamental para o êxito.
4- Dê margem ao conhecimento de coisas novas.
“Abrir” a mente para novas idéias e horizontes faz bem. Procure sair do senso comum, da "mesmice". Empreendedorismo precisa de atitude e criatividade.
5- Se permita correr riscos.
Jobs assumiu vários riscos ao lançar no mercado produtos inovadores. Geralmente quanto maior o risco, maior a vantagem de se apostar. 


Fonte:http://www.paraoaltoeavante.com.br/21-licoes-de-vida-e-marketing-de-steve-jobs/#more-360

Amigos? Depende dos negócios. A amizade e rivalidade de Bill Gates e Steve Jobs

O universo da tecnologia nunca esteve livre de rivalidades. O cenário de disputas, sociedades, alfinetadas e cooperação foi protagonizado, durante muitos anos, por Bill Gates (fundador e principal acionista da Microsoft) e Steve Jobs (co-fundador da Apple), dois grandes ícones do setor.
Toda essa história começou no fim dos anos 1970, quando ambos os executivos fundaram suas respectivas empresas (a Microsoft, em 1975 e a Apple, em 1976). Porém, até meados dos anos 1980 a relação entre as empresas era amistosa, digamos até que Gates e Jobs colaboravam entre si, pois a Microsoft trabalhava no desenvolvimento de programas para os computadores da Apple e na produção de um sistema operacional destinado à IBM (o MS-DOS era o destino de tal SO). Enquanto isso, a Apple estava empenhada em produzir computadores e a IBM ocupava o cargo de maior rival.Chega-se a cogitar que, em 1984, 50% da receita da Microsoft decorreriam da venda dos programas para as máquinas da Apple.
No fim dos anos de 1980, o que era um campo de harmonia passou a ser uma relação de desavenças. O lançamento de um sistema da Microsoft com interface gráfica, o Windows, impulsionou a Apple a processar a empresa de Gates, haja vista que a Apple afirmava a cópia ilícita de tal sistema do Lisa e do Mancitosh (computadores esses lançados em 1983 e 1984). Mesmo Jobs deixando a Apple em 1985, rumores indicavam a insatisfação dele ao ver diversos princípios do Mancitosh “plagiados” pelo rival. Durante o processo, cuja duração foi de seis anos, a Apple viu sua fatia do mercado decrescer significativamente. Em contrapartida, a Microsoft apenas cresceu, porque seu sistema Windows funcionava em PC’s da IBM, HP e Compaq. O processo chegou ao fim com vitória da Microsoft.
Em um cenário de uma participação não satisfatória no mercado e de crise financeira na Apple, Jobs retorna em 1997 ao comando e anunciou um acordo com a Microsoft, afirmando que antigas rivalidades precisariam ser “esquecidas” a fim de que a Apple se recuperasse. A partir disso, a Apple começou a ampliar sua área de investimentos, prova disso são os lançamentos do iPod, iPhone, iPad e da loja de música iTunes. A Microsoft foi grandemente prejudicada com toda essa inovação, pois a visão empreendedora de Jobs tornou as criações da Microsoft desinteressantes para a maioria do mercado consumidor.

Um pouco mais....


Para retratar toda essa mansa e ao mesmo tempo conturbada relação de Gates e Jobs, foi lançado em 1999 o filme “Pirates of Silicon Valley”, no Brasil “Piratas da Informática”, baseado no livro Fire in the Valley: The Making of The Personal Computer. Nele, Steve Jobs é mostrado como um hippie revolucionário e um grande empreendedor e visionário, enquanto Bill Gates foi apresentado como um habitual nerd.

Gates ao ser questionado - em uma entrevista ao canal ABC - em relação a uma biografia autorizada de Jobs, escrita por Walter Isaacson, a qual mostra Gates como alguém com pouca inspiração e que roubou idéias de outras pessoas, diz que a rivalidade existente entre eles gerou resultados positivos, visto que isso implicava em estímulo mútuo entre ambos.


Ao anunciar uma parceria, em um evento da Apple em outubro de 1997, com a Microsoft, Jobs e Bill Gates (participava através de vídeo conferência) ouviram vaias da platéia que acompanhava o evento.

Gordon: o criador da Lei de Moore


Gordon Moore formou-se em química na Universidade da Califórnia em Berkeley e obteve seu doutorado em Caltech. Exatamente há 40 anos, Gordon Moore publicou um artigo que viria a revolucionar a indústria dos semicondutores e numa época em que microeletrônica começava a dar seus primeiros passos.

Na publicação de Moore, previa-se que a complexidade dos circuitos integrados duplicariam todos os anos, com uma correspondente redução de custos. O que antes era uma premissa, em 1975 atualizada por ele mesmo, tornou-se uma verdadeira profecia declarando que o número de transistores incluídos num chip iria duplicar a cada dois anos. Apesar de sempre recusar a designação de co-fundador da Intel, hoje, o tempo converteu essa previsão como a famosa Lei de Moore.

A teoria de Moore implicava que em cada 18 a 24 meses seriam lançadas tecnologias que permitissem duplicar o desempenho dos computadores e ao ritmo da evolução atual, o que antes a capacidade era de 3,2GHZ, hoje já ultrapassa 50GHZ. Que ela foi um grande sucesso isso todo o mundo já sabe, mas, a grande questão é saber até quando o paradigma da Lei de Moore irá manter-se válida. Em uma conferência na Jamaica, Moore diz o seguinte: ”A evolução não poderá continuar para sempre porque as dimensões [dos circuitos] estão a aproximar-se do tamanho do átomo. Parece-me que teremos mais 15 a 20 anos até atingirmos os limites fundamentais do átomo.”

Fonte: http://www.pbs.org/

András István Gróf: o indivíduo que trocou de nome


András István Gróf nasceu em 1936 na Hungria. Foi um dos sobreviventes do Holocausto e assistiu à invasão soviética. Aos 20 anos de idade fugiu para Nova York transformando-se em Andy Stephen Grove. Partiu para Silicon Vallev depois de terminar o ensino secundário e de licenciar-se. Em 1968 entrou para a Intel, ano em que ela foi criada e em 1987 assumiu o cargo de CEO (diretor executivo) e, sob sua gestão, a empresa obteve um crescimento médio de 30%.

Com uma juventude traumática, conseguiu moldar sua personalidade e sua abordagem para os negócios levando-o a criar a sua frase mais conhecida: ”Só os paranóicos sobrevivem”.

Em 1997 a revista Time o elegeu como o homem do ano e logo transformou-se num modelo de empresário do século XXI.

Apesar de décadas de escrutínio da imprensa e dos seus seis livros escritos, ainda há uma forte aura de mistério a envolvê-lo.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Batman e Robin


    Duas grandes empresas, dois grandes visionários: Steve Jobs e Bill Gates. No fim da década 1970 ninguém imaginava que o desenvolvimento de computadores seria algo rentável e promissor. Nas mentes de Steve e Bill as coisas funcionavam de maneira diferente e o mundo passaria a ser visto por uma tela de silício.
    A partir disso, foram fundadas Apple e Microsoft , empresas que dominariam o novo mundo a ser formado. Em 1979, a IBM (a gigante do ramo computacional) procurava um novo sistema operacional, e Gates foi o escolhido para solucionar o impasse; porém a sua interface gráfica era inferior à de Jobs. Então, Bill, já apresentando a inteligência empresarial que o tornou famoso, resolve formar uma parceria com Jobs, que originou a geração dos PC's Macintoshi.
    Como um bom aprendiz, Bill Gates desenvolveu uma versão similar do sistema operacional de Steve; começou a comercializá-lo e ficou rico! Jobs, sentindo-se traído, resolve acabar com a parceria e partir desse momento traçou uma trajetória diferente de Gates (antes parceiro, e depois rival). Foi o fim da dupla de Batman e Robin.

Plataforma fechada - a chave do sucesso da Apple


   Uma grande empresa é aquela que apresenta produtos competitivos e com preço acessivo. No caso da Apple, a chave do sucesso está na concorrência desleal e na falta de opções por parte do consumidor.
   Um exemplo dessa prática é o iPhone (grande sucesso da marca), no qual um desenvolvedor que queira trabalhar para a empresa,necessita de um cadastro na mesma e deve apresentar seu projeto de acordo com os padrões da empresa, seus softwares devem ser exclusivos para a plataforma da Maçã.

   Além disso, a Apple não dava suporte para quem desbloqueia os aparelhos ou adquire programas não licenciadados. Essa estratégia se torna mais injusta quando se trata do iTunes, já que o mesmo existe no mercado praticamente sem nenhum concorrente e seu conteúdo disponibilizado sofre uma série de restrições pela marca que possui o seu domínio.

Autora: Flávia Karoline